Por: Cristinne.AC

domingo, 28 de agosto de 2011


"E pra mim o que importa é a essência.
sorriso que ninguém rouba, e o olhar de inocência.
O que me importa é o tesouro guardado.
O segredo, ou um beijo apaixonado. 
Um doce ou salgado, tanto faz, se eu estiver ao teu lado.
O que importa é o selado, imaculado, inocentado.
sentimento tão precioso, tantas vezes julgados, porém, nunca culpado.
O que me importa é o precioso quase nunca avistado,
o doce e puro sentimento que nunca me foi roubado.
O que me importa é a coragem, a força e a aprendizagem.
O que me importa é o crescer, o viver, o sorrir,
a esperança do doce dia que há de vir.
Não me importa a tempestade, não sou de açúcar ou de papel.
Cabelo se lava, se enxuga, ou deixa secar debaixo do céu.
A vida é o doce ou, o amargo e o fel, do amor não correspondido,
negado e orgulhoso, sem ter certeza do mel.
Mas quem disse que há certo ou errado?
Há somente razão e emoção. Há julgamentos ou tentativas.
Há pré-ciência ou alegrias. Há solidão, ou companhia.
Há certezas e duvidas.
E logo o dia chegará, que então se arrependerás,
da razão tão julgada, pré-ciência de solidão.
Chegará o dia da certeza, de sentir saudades da emoção.
Saudades dos poemas tão raros e abraços tão apertados.
Mas em mim haverá, a essência para apaixonar, até o peixe do mar.
Não me faltará a verdade, e a sinceridade.
Então deixa logo de bobagem, aprende e acredita:
Eu te amo, de verdade.
Cada segundo, cada luar. Cada sorrir, ou respirar.
Cada escolha, cada caminhar. Cada 'lembrar, é o teu olhar.
É a essência de apaixonar, até o peixe do mar.
Mas se não vieres, ou voltares, pois já nem sei se tu realmente fostes,
eu continuarei com a essência, do sorriso e do amor,
que contagia ou incomoda,
mas me torna feliz, meu amor."
[Autor Desconhecido]

terça-feira, 16 de agosto de 2011

A veces me siento perdido
Inquieto, solo y confundido
Entonces me ato a las estrellas
Y al mundo entero le doy vueltas 

(Looking For Paradise )

domingo, 7 de agosto de 2011

"Ninguém nunca espera que eu saia dos meus limites. Quem me conhece de verdade? E quem sabe dos momentos que eu estou a ponto de explodir? As saudades são grandes, o telefone mudo. Me identifico com livros e personagens e nem tenho uma história pra contar. E se eu contar, quem vai se importar?
Eu me importo, e muito. Quero marcar mais quem passa por mim, quero perder esse medo de não agradar, essa preocupação em ser o que todos esperam. Tentando não incomodar ninguém eu fico neutra. Invisível. E todas as minhas experiências de falta de preocupação já me indicaram que seria bem melhor me assumir. Eu não sou tímida. Sou calculista.

E essa falta… Na verdade eu sei, mas não queria saber… É falta de mim."
(
 Verônica Heiss)


“Alguma coisa aconteceu comigo. Alguma coisa tão estranha que ainda não aprendi o jeito de falar claramente sobre ela. Quando souber finalmente o que foi, essa coisa estranha, saberei também esse jeito. Então serei claro, prometo. Para você, para mim mesmo. Como sempre tentei ser. Mas por enquanto, e por favor, tente entender o que tento dizer.”
      (Caio Fernando de Abreu)

sábado, 6 de agosto de 2011

Sim! Eu assumo, sou uma péssima atriz; não sei interpretar alguém diferente do que sou no instante chamado agora, muito menos do momento chamado daqui a pouco, ou ontem. Ás vezes eu deveria, e isso não se chamaria dramaturgia, e sim defesa da vida real, dos sentimentos confusamente reais. É, realmente, eu interpreto mal; e se é mal assim que vou levando, não faço questão, porque isso não é diferente do normal, muito menos do real. 
E se assim eu estou, é assim que vou caminhando, ou é assim que fico esperando, meio a mercê do destino, que sei que não existe, mas se existe eu não resisto, e apenas insisto.
E agora, e desde algum tempo, coração amargurado, apertado ou a ponto de explodir; sem nada pra ser culpado, sem nada pra aliviar, se é assim sem nada e sem motivo, vou deixando ele explodir, uma hora ele se renova, e não tenho e nem terei pra que mentir ou fugir. 
Sorrisos, alguns poucos e amarelados, mas não fingidos; é pra quem merece, é pra quem me da liberdade de lhes ser assim, é pra quem me sorri e me passa confiança, e sinto ás vezes não conseguir. 
Apegada a pessoas, que se quer não imaginam, mas sou assim, não sei deixar claro para elas que considero amigas(os), pensam que são apenas próximas, ou me consideram amiga e imaginam que isso não seja recíproco, as vezes se afastam, as vezes bem próximas, mas não consigo fazer com que seja diferente, pelo menos não agora.
É comum ouvir de algumas pessoas "eu não imaginava você assim" , ou, "hoje eu conheci uma parte sua que me surpreendeu", ou até mesmo, "foi bom ter visto você agindo assim"; apenas porque algumas só presenciam a parte séria e grossa do que eu sou. 
Posso até não demonstrar, não assumir, mas me faz bem ver pessoas ao meu redor ficarem felizes, estarem bem; e me deixa mal saber ou ver que essas não estão bem, saber que essas precisam de motivação, de alguém para desabafar, apenas para ouvi-lás; mesmo que essas não saibam, quando quiserem podem contar comigo.
Estou tentando me por em primeiro lugar, mas não é fácil, ainda mais quando esse lugar está vazio, e nem eu mesma o assumo.
Com um humor repleto de altos e baixos, inconstante, vulnerável mas uma hora se equilibra, é que agora não é a hora.
Pensamentos me enchem, as vezes sufocam, as vezes me aliviam. Às vezes me iludem ou se quer não me fazem nada. Há muita coisa que não esta clara, é apenas muito confuso, chega a ser intrigante, mas ás vezes eu prefiro deixar isso quieto. 
E todo dia eu me renovo, eu me inovo, mesmo sendo sempre tão igual, mas nada permanece a mesma coisa, mesmo com as mesmas imagens, frases, coisas e sentimentos; porque pra tudo isso não existe replay.
E se o que eu disse agora, não é o que eu ando sendo, eu assumo enquanto eu escrevia estava assim, ou, você não percebeu e me vê algo bem diferente do que ando sendo, se pra você eu só finjo, pra mim não é fingimento, porque isso aqui se chama vida, e nela independente do que você faça, pense ou diga, nada será fingido por que em ao menos um momento foi vivido.
(A.C)
“Inconscientemente, parecia querer buscar em autores, filmes e músicas, algum tipo de consolo. Como se alguém precisasse chegar bem perto do sofá, onde estava, colocar um das mãos em seu ombro e dizer que aquilo era normal. Que acontecia também com outras pessoas. E que iria passar.”
    (Caio Fernando Abreu)